QUAL O NOME DA SUA ANSIEDADE?

Há algum tempo venho me dedicando muito a perceber e entender porque meus comportamentos são como são. Analiso desde aquelas atitudes mais sutis, que só eu mesmo sei que tenho, até as que a minha família e amigos percebem.

Muitas pessoas conseguem disfarçar bem suas ansiedades. Você pode ser uma delas. Talvez haja um espaço para você falar disso em sua terapia. Ou, quem sabe você consiga esquecer algumas sensações ruins realizando atividades que te dão prazer. Talvez você até já tenha partido precocemente para o caminho dos remédios controlados sem ter tentando outras alternativas ou, infelizmente, percebeu que sua condição era realmente muito grave.

Eu não sei o que você faz ou o que fez. E também não me interessa julgar os seus comportamentos.

O que sei é que tem muita gente levando a vida baseada no medo, na aflição e na ansiedade. Algumas estão tão perdidas que não conseguem nem parar para olhar pra si mesmo. Ler algo aqui na rede social é até fácil, mas muitos nem chegam até essa parte do texto porque ele é muito grande. E alguns que leem, não fazem nada a respeito. É por isso que estamos nos agredindo em casa, no trabalho, no trânsito ou aonde quer que a gente vá. Sequer entendemos qual é a origem dos nossos sofrimentos.

Se você chegou até o final desse texto, parabéns e obrigado. É provável que você apenas goste do que escrevo, ou esteja buscando alguma saída para suas próprias questões.
Não fique parado. Faça algo. A boa notícia é que existem saídas.

A indústria farmacêutica está feliz com essa realidade. Eu não.
A esperança é saber que tudo é impermanente;  é enxergar que muitas luzes estão se acendendo em prol dos que ainda estão com as suas lanternas espirituais apagadas e ainda nem conseguem dar nome às suas próprias dores.

Acenda a luz pra alguém.
Mesmo que seja pra você mesmo.